Sobre o projeto e o autor

APRESENTAÇÃO

O Projeto Ginga e Cidadania - A Prática da Capoeira na Promoção da Igualdade Étnico/Racial no Ambiente Escolar pretende oferecer ao educando a possibilidade de conhecer o Brasil com toda a sua complexidade valorizando as características étnicas, raciais e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, trazendo à tona discussões sobre desigualdades e relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira.


JUSTIFICATIVA

Com a promulgação da Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003, que “altera a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, sentimos a necessidade de elaborar um projeto que pudesse contribuir para a promoção da igualdade étnico/racial no ambiente escolar.

Há tempos temos observado, através de nossa prática no cotidiano escolar, o pouco caso que acontece em relação às Culturas Africanas e Afro-brasileiras na sala de aula. Professores não se empenham não se qualificam e muitas vezes ignoram o assunto, tentando negar a nossa verdadeira história. Claro que não queremos aqui generalizar, mas sabemos que muito ainda precisa ser feito.

Como exemplo podemos citar o sistema de cotas nas universidades. Poucas vezes vimos esta discussão em sala de aula. Quando este assunto vem à tona, é muito comum ouvirmos que o sistema de cotas é um racismo às avessas. No entanto, o mínimo que poderia ser feito seria trazer este assunto para um debate utilizando-se de artigos publicados em jornais, revistas, livros, etc.

A relação do Projeto Ginga e Cidadania - A Prática da Capoeira na Promoção da Igualdade Étnico/Racial no Ambiente Escolar pretende suscitar este e outros assuntos de interesse dos afro-descendentes. A Capoeira, por ser uma atividade desenvolvida através da musicalidade, tem boa aceitação entre os educandos. Diversas experiências pela Brasil afora comprovam isto.

Por isso pretendemos utilizá-la como mediadora das discussões étnicas/raciais entre aluno/aluna, professor(a)/aluno(a) e escola/comunidade.

Concordamos com Cavalliero, que, na introdução do livro Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03, nos diz que “todos os profissionais da educação que favorecem consciente o inconscientemente a manutenção, a indução ou a propagação de racismo, preconceitos e discriminação raciais no espaço escolar devem ser questionados e se auto-questionar quanto ao exercício de sua profissão de Educador”.

Mestre Paulão

Sou Contabilista, Mestre de Capoeira e ativista dos movimentos sociais. Participei das discussões sobre as Políticas Públicas de Esportes e de Promoção da Igualdade Racial para o Brasil apresentando propostas para a Conferência Nacional do Esporte e para a Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial em Brasília. Em 2006 recebi da Secretaria de Direitos Humanos de Niterói o Prêmio de Direitos Humanos Aloísio Palhano pela defesa dos direitos da criança e do adolescente. Fui homenageado pela ALERJ; Câmara de Vereadores de Niterói; Câmara de Vereadores de São Gonçalo e Prefeitura Municipal de Iguaba Grande. Em 2007 fui o mais votado para o Conselho de Cultura de São Gonçalo. Desenvolvo na cidade de Guapimirim o Projeto Ginga e Cidadania - A Prática da Capoeira na Promoção da Igualdade Étnico-Racial no Ambiente Escolar.

Atualmente curso Direito na Universidade Cândido Mendes.
Coordenei por diversos anos o Projeto Capoeira nas Escolas da Fundação Municipal de Educação de Niterói. Em São Gonçalo fui o responsável pela elaboração do Projeto de Lei, sancionado pela Prefeita, que incluiu nas escolas públicas municipais o ensino da Capoeira.
Presidi de 1996 a 1998 a Federação de Capoeira Desportiva do Estado do Rio de Janeiro. Fui um dos fundadores da Confederação Brasileira de Capoeira, constando meu nome em sua Ata de fundação; um dos fundadores da Associação Comunitária dos Mestres de Capoeira do Estado do Rio de Janeiro; fundador e Presidente da Liga Niteroiense de Capoeira em três mandatos; fundador e presidente da Liga de Capoeira do Estado do Rio de Janeiro; um dos fundadores da Liga Gonçalense de Capoeira e presidente e fundador da Associação Cultural Rio Brasil Arte Capoeira.

Sou editor dos blogs:

Portal Capoeira do Rio

Berimblog

Fala Comunidade do Comperj

Músicas de Capoeira

Rio Brasil Arte Capoeira

Empregos e Oportunidades

Projeto Ginga e Cidadania

Mestre Paulão

Da Rede Social:

Capoeiristas do Brasil e do Mundo

Do:

Portal Capoeira do Rio

Para reflexão:

“O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

Martin Luther King

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